PROGRAMA DIOCESANO DE PASTORAL 2016/2017



Ano Pastoral 2016-2017 

Viver em Igreja a alegria de ser cristão


Saboreando a Misericórdia de Deus e aprendendo a agir com misericórdia somos desafiados, neste ano, a ser mais Igreja e uma Igreja ao serviço da Evangelização, ao serviço de Cristo e da Alegria do Seu Evangelho.

Animados pelo Espírito de Deus, abraçamos um novo tempo e novos desafios, inspirados por três acontecimentos de relevante importância: os 500 anos da Dedicação da Sé do Funchal, o Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima e como esperamos, a visita do Papa Francisco.

Queremos também refletir, ao longo do ano, sobre os desafios lançados nas Exortações Apostólicas “A Alegria do Evangelho” e a “A Alegria do Amor”, do Papa Francisco. São dois documentos de grande importância para o nosso tempo e que não podem cair no esquecimento: o primeiro programático da missão e da identidade do ser Igreja e o segundo sobre o desafio do amor na Família, dois documentos bastante desafiantes para a reflexão e ação pastoral na nossa Igreja Diocesana.

Queremos ser uma Igreja diocesana viva, corresponsável na missão, em dinamismo de nova evangelização, criadora de projetos e novas formas de compromisso com as pessoas e a sociedade do nosso tempo. Saibamos nós responder, com a ajuda de Deus, a esses novos desafios com que deparamos no campo da fé e da cultura, da ação educativa, participação social, com um ânimo crescente de alegria e de empenho.

A presente proposta de Programa Pastoral pretende inspirar, apoiar e potenciar, respeitar e integrar, a missão específica dos secretariados e departamentos diocesanos, arciprestados e paróquias, institutos de vida consagrada, grupos, movimentos e obras laicais, num projeto de ação conjunta. A unidade e a comunhão no agir geram dinamismo e eficácia pastoral.

As linhas e objetivos pastorais, que a seguir se apresentam, resultam da reflexão, discernimento e partilha, realizados em diversos momentos e âmbitos da Igreja diocesana.

Viver, em Igreja, a alegria de ser cristão

“Viver, em Igreja, a alegria de ser cristão” foi o tema escolhido para este ano pastoral 2016/2017. É um tema que encerra o grande desafio de ser Povo de Deus, Igreja de Cristo, comunidade animada pelo Espírito Santo no meio do mundo atual, com as suas alegrias, tristezas e esperanças; de anunciar com ousadia profética Cristo e o Seu Evangelho no contexto social e cultural do nosso tempo; de reanimar em nós e saborear a alegria do ser cristão.

Dando graças a Deus pelos 500 anos da Dedicação da Sé do Funchal, queremos que as celebrações jubilares sejam mais que a comemoração de uma data e constituam verdadeiras oportunidades de reflexão e renovação do nosso ser cristão e da ação pastoral diocesana, agindo cada qual segundo a sua própria vocação.

Em síntese será um ano em que somos chamados a consciencializar e a renovar a graça do Batismo, a ser Igreja em saída ao encontro dos que ainda não conhecem a Cristo, a propor adequados caminhos de iniciação cristã, a alimentar a fé e o espírito de caridade na vivência dos sacramentos, em especial da Eucaristia, e a saborear a alegria de ser cristão na família, na Igreja e no meio do mundo.

Senhora do Rosário de Fátima

Caminhar em Igreja ao longo deste ano será invocar Maria, nossa Mãe, a Senhora do Rosário de Fátima repensando, no centenário das aparições, os seus apelos à conversão e à oração. Que o seu olhar materno que tocou o coração dos pastorinhos e iluminou o mundo nos ajude a ganhar um coração corajoso e alegre, para vivermos em Cristo e anunciarmos o Seu Evangelho.

† António Carrilho, 
Bispo do Funchal





PROGRAMA DIOCESANO DE PASTORAL

2016 – 2017

Tema: “Viver, em Igreja, a alegria de ser cristão”



I - Propostas de linhas pastorais operativas:



1. A Catedral, como Igreja Mãe da Diocese


- Conhecer a história e o património da nossa catedral;

- Propor catequeses e outros meios de formação sobre a identidade e a missão da Igreja.

- Reconhecer o papel específico do bispo e da catedral na comunhão de toda a igreja diocesana e com a Igreja Universal;

- Identificar os principais elementos da organização da Igreja na sua constituição hierárquica e carismática no quadro da sucessão apostólica;

- Participar, na Sé, nas celebrações diocesanas mais significativas;



2. Igreja, um Povo de Batizados

- Assegurar o melhor acolhimento e caminhos de vida cristã a quem nos procura;

- Promover reuniões de preparação para o Batismo para os pais e para os padrinhos.

- Reavivar o sentido e a graça do Batismo como sacramento de entrada na grande família de Deus;

- Fazer memória do Batismo nalgumas datas e celebrações especiais com referência à Pia batismal e ao Círio Pascal;

- Entregar a cédula da vida cristã aos batizados, procurando atualiza-la nas celebrações dos sacramentos.



3. A Igreja, família de famílias

- Descobrir a graça do sacramento do matrimónio como fonte de alegria numa comunidade de vida e de amor;

- Viver em família como “igreja doméstica” e espaço de oração e transmissão da fé;

- Propor formas de preparação dos jovens para o matrimónio, tanto na família como nas paróquias, grupos e movimentos;

- Difundir o calendário dos CPM e convidar os noivos a participar.

- Procurar que existam, em cada lar sinais ou expressões religiosas (crucifixos, imagens…) da nossa fé cristã;

- Zelar para sejam respeitadas as normas litúrgicas na celebração do matrimónio, evitando textos e cânticos inadequados;

- Inserir as famílias, pais e filhos, na catequese e na vida litúrgica da paróquia.



4. Maria, Mãe da Igreja

- Acolher com fé, no contexto da vida quotidiana, a graça e a alegria da maternidade espiritual de Nossa Senhora;

- Aprofundar a história das Aparições e o sentido da Mensagem de Fátima, na sua atualidade;

- Sentir-se interpelado à conversão e à oração, que a Mensagem de Fátima traduz;

- Viver em comunhão com toda a Igreja a alegria da celebração do Centenário das Aparições (1917-2017) e do testemunho da presença do Papa Francisco entre nós.



II – Concretização das linhas pastorais operativas

- À responsabilidade de cada Paróquia.

- À responsabilidade de cada Arciprestado.

- À responsabilidade da Diocese.
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