22 de Dezembro - 8ª Missa do Parto

Igreja do Espírito Santo

Em Maria, Deus presente na história

No Magnificat a Igreja repete uma mesma, idêntica e continua oração que exalta o triunfo de Deus atuando em cada tempo e em cada lugar. É Deus que olha a simplicidade de Nazaré e identifica a esperança da humanidade na vida humilde de Maria. É Deus que olha a esterilidade de Isabel e vê a oportunidade de conversão da humanidade. Ser Igreja é olhar o mundo com os olhos de Deus. É identificar os sinais da Sua presença e bondade. Tal como Maria que interpretou o sentido da sua própria vida à luz da história do Povo de Israel e da fidelidade de Deus a Igreja há-de imitar Maria interpretando-se a si mesma e a sua história à luz do projeto de Deus. Quanto mais entramos nesse projecto mais cresce a nossa capacidade de cantar e de
amar, de orar e de lutar, de acreditar e de agir, de bendizer e de servir, de glorificar o Senhor e de esperar. A esta luz tudo se transfigura.
No mundo atual, continuamente submergido pela noite, os cristãos são chamados a fazer emergir a luz, a habitar e a descobrir nos vales tenebrosos da existência humana instrumentos e percursos que manifestem a presença de Deus viva e atuante na história. É esta a lição de Maria e de Isabel. Onde aparentemente não há vida, a graça de Deus gera a Esperança e a Salvação.

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