Maria, serva do Senhor
Celebrar o Natal é celebrar Deus que vem. Não se trata apenas de um movimento mas esta dinâmica diz o próprio ser e identidade de Deus: um Deus que vem, que se aproxima, que nasce no meio de nós, Emanuel. Por outro lado, Maria, nos seus gestos e atitude acolhedora, diz todo o ser da humanidade: um ser para acolher Deus que vem. Ela participa nesta história de Salvação e convida-nos, também a participar. Vivamos como Maria e recebamos Deus que vem, com um coração preparado e disponível para O acolher. Para aceitá-L’O na nossa vida e para O transportar e entregar, em gesto de dádiva, a toda a humanidade. É este o maior presente de Natal; tornar Deus presente na vida dos homens e mulheres do nosso tempo. Como
realizar esta grande missão? Seremos capazes de tamanha tarefa? Sós não iremos muito longe; precisamos de contar com a força de Deus e contar uns com os outros. É urgente ganhar consciência de sermos todos chamados a ser Igreja. Convocados a participar na missão de Cristo, cada um segundo a sua vocação. Somos chamados a viver o nosso batismo que nos torna a todos igualmente responsáveis; igualmente empenhados na grande tarefa de edificar a Igreja e de ir em missão pelas noites escuras da existência humana, dando luz, a luz de Cristo. Rasgar a noite implica a ousadia da alegria na tristeza; a coragem
da perseverança num mundo que passa; a luz da fé no enigma da existência.
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