Celebraremos a 11 de Outubro, deste ano de 2012, os 50 anos do início do Concílio Ecuménico Vaticano II. Somos convidados a recordar este grande acontecimento e a agradecer a Deus tão grande dom que concedeu à sua Igreja e a rejubilar pelos frutos do Concílio.
O Papa Bento XVI quis ajudar-nos a preparar esta efeméride e publicou, a 11 de Outubro de 2011, a Carta Apostólica "Porta da Fé". Todos somos convidados a cuidar da nossa fé, que é encontro com o Pai através de Jesus, pela acção do Espírito, mas fé vivida em Igreja e na Igreja, fé que tem de se tornar mais viva, mais adulta, mais amadurecida, mais convicta e convincente. Deixo-te aqui o primeiro número deste documento:
«A Porta da Fé (cf. Act 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar aquela porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início com o Baptismo (cf. Rom 6,4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n'Ele (cf. Jo 17,22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1Jo 4,8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.» (Bento XVI, in Carta Apostólica "Porta Fidei", n.º 1, 2011)
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